sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A vida é como um puzzle...


Baralhamos todas as peças e tenta-se construí-lo tal como a figura da tampa da caixa. Tentamos que as peças encaixem umas nas outras para construir algo; todos os dias se aprende, roda-se inúmeras vezes a peça azul... será que encaixa naquela núvem lá de cima? Tenta-se e se não encaixa, coloca-se à parte.
Terá de ser a vida projectada igual à capa da caixa?
Porquê? Quem a fez?
Será que com as mesmas peças não se constroí um puzzle diferente?
Aprendo que as peças que encontramos não se devem forçar, não vão funcionar no quadro que queremos construir, o melhor é guardá-las para encaixarem noutro lado, diferente daquele que ao princípio julgámos ser o certo.
Deixar que o puzzle vá sendo montado sem pressas, também é algo que ando a aprender, sorver cada pedaço de tempo, pessoa, inspiração, brilho do sol, flôr, com calma, sem pressas. Perceber que quando não encaixa, guardar é receber "no mater what", bom ou mau...
Assim vou construíndo o puzzle da minha vida (um quadro com sol... nuvens... chuva... lua... mar... terra... fogo... água... música... silêncio... , ... , pessoas...)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paixão...


A paixão nasce em nós, mas algo em alguém a desperta... Nunca entendemos o quê nem porquê. Estamos demasiado desatentos, porque a paixão distrai o raciocínio e concentra a nossa atenção num monte de pormenores invisíveis aos olhos dos outros. A nossa imaginação dispara. A pertinência e a redundância das coisas invertem-se. Vemos o mundo de uma outra perspectiva. Passamos a sentir mais do que a pensar. Talvez por isso, queremos sempre continuar. A alma e o corpo têm uma sede imensa de sentir. E a cabeça adora ver o mundo de pernas para o ar...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chuva...Vento... Frio...


Há dias que nascem cinzentos e carregados de nuvens, que nos minam o espírito e convidam à melancolia. É natural que existam, tal como existem os dias em que o sol nos desperta de um sono cansado, depositando-nos um longo beijo na fronte e enchendo-nos de um desejo súbito de percorrer novos caminhos, embrenhando-nos neste dom único que é a vida. O truque está em guardar apenas uma pequena parcela para os primeiros e acolher sempre os segundos com um sorriso...
Ninguém pode estar alegre 100% do tempo. De vez em quando a alma transborda e, para que se purifique, é necessário que tudo o que nos preocupa se manifeste de forma visível, somente para se esbater no nosso espírito no momento seguinte. Chorar, entregarmo-nos à nostalgia, precisar de um pouco de conforto são fases normais da vida tal como sorrir, amar ou alegrarmo-nos. Cair não é necessariamente dar parte de fraco… corajoso é aquele que mesmo estando no chão encontra em si mesmo forças para se erguer de novo, renovado…