quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Hoje sim é o teu dia mãe...

A verdadeira mãe é aquela cujo amor não tem limites, não tem fronteiras, vai onde é preciso pelos filhos que tanto ama. A verdadeira mãe é aquela onde nos podemos refugiar nas horas de maior amargura e tristeza, às vezes nem o fazemos, esquecemo-nos de que haverá para sempre lugar no seu coração.
A verdadeira mãe é aquela que tantas vezes engole “sapos” e nada diz, limita-se a amar-nos sempre da mesma forma. A verdadeira mãe é aquela que gosta de nós pelo que somos, saudáveis ou não, alegres ou tristes.
A mãe é onde encontramos resposta para tudo, é o verdadeiro ser que se esquece de si, dá-nos lugar onde quer que esteja, interrompe tudo o que faz por nossa causa. A mãe, aquela que acorda de noite preocupada, vai ao nosso quarto, ajeita-nos a roupa da cama, podemos resmungar e mandá-la embora, ela ainda sorri com ternura e dá-nos um beijo na testa desejando continuação de boa noite. A mãe traduz-se em amor, luz que nos guiará para sempre.
É por isso, mãe, que este dia é teu, é o dia do teu aniversário não o banal dia da mãe, hoje foi o dia que tu apareces-te no mundo com o destino de me ter como tua filha e ninguém neste mundo merece mais do que tu este título de MÃE.
Desculpa se tantas vezes fui injusta contigo, estiveste e estarás sempre pronta para me ajudar, reconheço isso.
Desculpa mãe, por não ter retribuído o teu amor quando devia, acredita, amo-te muito.
Eterna cúmplice e amiga, “galinha” preocupada, “onde estará a minha filhota, será que está bem, deixa-me cá manda-lhe uma mensagem”, não é isso que pensas tantas vezes? “Sim, mãe, estou bem”, respostas tão secas, porque é que não aproveito para acrescentar um “amo-te” ou “gosto muito de ti”, não me dou conta do quanto és importante para mim, os dias passam e continuas a amar-me como sempre, nem dou por isso; andamos tão preocupados com coisas banais nem damos uns pelos outros, não é?
Não, não é, há sempre alguém que dá conta de tudo, sempre atenta a todos os olhares, a todos os passos, a todos os gestos, cada palavra é importante, um sorriso vale por mil. Quem será essa pessoa que tanto me ama, sem nunca, mas nunca ter vacilado?
És tu, MÃE, claro.
Quem mais poderia ser?
Não te dou os parabéns, que é uma palavra usada demais para ti, mereces mais, muito mais, o céu, o infinito e tudo de bom que lá houver…

ADORO-TE MÃE… AMO-TE MÃE…


Hoje sim é o teu dia…
OBRIGADO!!

sábado, 5 de setembro de 2009

Fuga

Porque fugimos de um possível amor sempre que nos deparamos com ele?
Fui com essa pergunta no pensamento para a praia, tentar encontrar uma resposta na tranquilidade que o mar me dá… tentar descobrir porque se foge sempre quando algo ou alguém nos bate à porta… fui para casa e a pergunta continuava a habitar o meu pensamento… não conseguia encontrar a resposta (ou não queria encarar a realidade).
Esvaziei o meu pensamento e só depois de o fazer é que procurei a primeira ideia que me veio à cabeça e descobri que regras e filosofias são aquilo que inventamos para nos basearmos em alguma coisa para justificar os nossos actos e que o meu talento era fugir de situações que hoje ou amanhã me podiam fazer sofrer… porque provei ontem e não gostei...