sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A vida é como um puzzle...


Baralhamos todas as peças e tenta-se construí-lo tal como a figura da tampa da caixa. Tentamos que as peças encaixem umas nas outras para construir algo; todos os dias se aprende, roda-se inúmeras vezes a peça azul... será que encaixa naquela núvem lá de cima? Tenta-se e se não encaixa, coloca-se à parte.
Terá de ser a vida projectada igual à capa da caixa?
Porquê? Quem a fez?
Será que com as mesmas peças não se constroí um puzzle diferente?
Aprendo que as peças que encontramos não se devem forçar, não vão funcionar no quadro que queremos construir, o melhor é guardá-las para encaixarem noutro lado, diferente daquele que ao princípio julgámos ser o certo.
Deixar que o puzzle vá sendo montado sem pressas, também é algo que ando a aprender, sorver cada pedaço de tempo, pessoa, inspiração, brilho do sol, flôr, com calma, sem pressas. Perceber que quando não encaixa, guardar é receber "no mater what", bom ou mau...
Assim vou construíndo o puzzle da minha vida (um quadro com sol... nuvens... chuva... lua... mar... terra... fogo... água... música... silêncio... , ... , pessoas...)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paixão...


A paixão nasce em nós, mas algo em alguém a desperta... Nunca entendemos o quê nem porquê. Estamos demasiado desatentos, porque a paixão distrai o raciocínio e concentra a nossa atenção num monte de pormenores invisíveis aos olhos dos outros. A nossa imaginação dispara. A pertinência e a redundância das coisas invertem-se. Vemos o mundo de uma outra perspectiva. Passamos a sentir mais do que a pensar. Talvez por isso, queremos sempre continuar. A alma e o corpo têm uma sede imensa de sentir. E a cabeça adora ver o mundo de pernas para o ar...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chuva...Vento... Frio...


Há dias que nascem cinzentos e carregados de nuvens, que nos minam o espírito e convidam à melancolia. É natural que existam, tal como existem os dias em que o sol nos desperta de um sono cansado, depositando-nos um longo beijo na fronte e enchendo-nos de um desejo súbito de percorrer novos caminhos, embrenhando-nos neste dom único que é a vida. O truque está em guardar apenas uma pequena parcela para os primeiros e acolher sempre os segundos com um sorriso...
Ninguém pode estar alegre 100% do tempo. De vez em quando a alma transborda e, para que se purifique, é necessário que tudo o que nos preocupa se manifeste de forma visível, somente para se esbater no nosso espírito no momento seguinte. Chorar, entregarmo-nos à nostalgia, precisar de um pouco de conforto são fases normais da vida tal como sorrir, amar ou alegrarmo-nos. Cair não é necessariamente dar parte de fraco… corajoso é aquele que mesmo estando no chão encontra em si mesmo forças para se erguer de novo, renovado…

terça-feira, 25 de outubro de 2011


Manda-me abraços pelo Vento...Noticias pela Lua... Ralhetes pela trovoada... Miminhos pelo Sol...E vem através da chuva até a mim...Estarei à tua espera mesmo sabendo que não vens...

Até Sempre papá...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

:)


"Aprendi que: quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada; que a natureza é das coisas mais belas do mundo; que amar significa dar-se por inteiro; que um só dia pode ser mais importante que muitos anos; que se pode conversar com as estrelas; que se pode fazer confidências com a lua; que pode viajar além do infinito; que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde; que sonhar é preciso..."
(W.Shakespeare)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

...Dois longos meses papá...


Faz hoje dois meses que a vida me privou da tua companhia, uma das pessoas mais especiais e importantes na minha vida. Pensei que ao fim deste tempo já teria superado todo o choque de teres partido, pensei que já conseguiria ter plena noção de que o telefone não vai tocar mais, que não vamos ver mais jogos do Benfica juntos, que não vamos discutir mais desporto os dois, que não te vou ver mais a puxar por mim numa bancada, que não ouvir mais o teu assobio único e inconfundível, a única coisa que eu ouvia dentro de água… Erro meu...

Passados dois meses de silêncio, da saudade que cresce e se agudiza em cada dia que passa, em nada me ajudou a encontrar palavras capazes de exprimirem a minha enorme tristeza pela tua perda papá… Saudades de ter mais que pai, mais que irmão, saudades de te ter como o meu melhor amigo que a vida tão injusta me tirou… Saudades de um homem extraordinário que, sob uma capa de dureza, ocultava uma alma sensível e boa do tamanho do mundo... Saudades tuas papá…
Não é verdade que todos sejamos iguais: há aqueles que percorrem o mundo sem deixar marca e aqueles para quem bastam pequenos momentos para nos marcar para sempre: se no mundo existem muitas pessoas capazes, há algumas que são absolutamente insubstituíveis, que marcam a sua génese, que lhe dão uma razão de ser, assim eras tu papá! Por todo o lado em que andaste facilmente marcavas as pessoas desses sítios, facilmente ajudavas tudo e todos, facilmente te integravas e facilmente seja a fazer o que fosse te tornavas no melhor trabalhador… Se eras assim tão bom, porque tiveste que partir tão cedo??
Porquê??
Não me consigo conformar, a minha cabeça diz-me que não voltas mais e eu sei que é verdade, mas o meu coração diz que esta foi só mais uma viagem e logo, logo vou novamente buscar-te e estarás junto de nós…
…Mesmo que sabendo que não venhas eu vou estar à tua espera…

… Sinto a tua falta …

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Gosto de ti mas não digas a ninguém...

Quando somos crianças é sempre tudo tão mais fácil… damos por nós a matutar de forma inocente, só porque algo não nos correu bem, porque ‘aquilo’ é demasiado complicado, porque dá muito trabalho, ou simplesmente porque temos vergonha.
A realidade é que, quando conquistamos a idade em que toda agente nos considera ‘adultos’, até um simples: “Gosto de ti…”, torna-se numa espécie de ‘bicho de sete cabeças’. Eaí, lá atestamos a mais pura das declarações em “porquês?”, “o‘quês’?”, “não digas isso!”, “ainda é cedo para isso!”, “estása brincar comigo!”, etc.., só porque: “Os adultos têm a mania de complicar!”.
Crescemos, e sobre a nossa altura pousam mais responsabilidades, mais problemas, “mais coisas para fazer”, mas ao mesmo tempo, parece que toda a nossa espontaneidade é empurrada por tamanha altivez, e com ela vão também a falta de“tino na língua”, alguma coragem e o poder da simplificação. Tudo isto tende aser impelido para uma espécie de “recanto do esquecimento”, onde se escondempor tempo indeterminado.
Mas se existe uma altura na nossa vida em que somos particularmente complicados, tal momento é quando começamos a gostar de alguém.Aí sim, apresenta-se ao ‘serviço’ o lado mais emaranhado do nosso ser, envoltonum turbilhão de sentimentos ingovernáveis, onde a consciência é desejo, avontade é impulso e a paciência é impaciente perante a indolência do tempo que,preguiçosamente, demora a passar para a nossa “próxima vez”.
Gastamos horas, minutos, sono, sinapse, momentos, inspirações,voltas e voltinhas, só a pensar na pessoa. Em querer estar com ela, para olhar,tocar, sentir, respirar… Para poder voltar a sentir aquele alvoroço na barriga,o sorriso inconsciente e inocente que é provocado; para poder voltar a sentir aquela explosão de adrenalina que nos derrete e nos faz levantar o pezinho do chão; que nos faz querer mais, sentir mais, olhar mais, tocar mais, até… Até pensarmos em dizer: “Eu gosto de ti!”.
Por acharmos que: “Ainda é cedo para isso!”, “Não é o momento certo.”, “Não vou dizer, se não ainda o(a) ‘espanto’.”,muitas vezes esta denúncia amorosa fica por dizer, levando-nos mais tarde aoarrependimento, por pensarmos que perdemos ou não aproveitámos melhor omomento, ou que fomos cobardes por não termos sido capazes de dizer simplesmente o que sentíamos. E depois de mais um par de horas, minutos,neurónios a pensar, eis que decidimos metamorfosear tais contrições em exíguos anseios para que haja mais uma oportunidade cheia de coragem.
E quando esse ensejo acontece, agarramos a audácia acomodada em nós, e com o coração a estremecer, sai-nos… “Gosto de ti…”.
Porque no final, “Gosto de ti porque gosto. Porque me apetece gostar. Sem motivo, sem razão.”. E quanto ao tamanho? “Daqui até á Lua ida e volta…”. E Amo-te porque és TUDO!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Partiste papá!


Partiste para ocupar o melhor dos lugares que só são reservados a quem tudo fez na vida para o ganhar! E tu conseguiste!
Entre toda a tristeza da tua partida, fica a alegria de que só partiste fisicamente.
Sei que partiste, mas ainda há tanto que não entendo…Sei que não vou mais ouvir a tua voz! Sei que não vou mais receber uma carta tua! Sei que não vou mais receber um beijinho teu! Sei que não vais mais brincar comigo! Sei que não vou mais poder apertar a tua mão! Sei… Sei mas ainda não entendo, não perguntem o o que é que não entendo porque não sei explicar, simplesmente não entendo… Mas sei que estejas onde estiveres vou poder contar sempre com a tua força! Sei!… Também sei que não morreste, vives! Partiste… deixando saudades a todos, contudo sei que olhas por nós.
Moras no Céu, nas Estrelas, no Mar, na Lua, no Sol, no meu Coração… Podes não estar cá, na terra... pertences a um lugar melhor, mas numa gota de água que cai à frente dos meus olhos vejo o teu rosto, o teu sorriso, aquele sorriso dos últimos tempos, e isso reconforta-me porque sei que o olhas para mim, que olhas para nós que te amamos.
Tudo isto ainda é demasiado irreal, talvez fictício... mas quando me apercebo da realidade, da fragilidade e fugacidade da vida humana, sinto a alma adormecida e amordaça por milhares de pesadelos juntos...A vida é tão injusta quanto bela… basta que exista saudade para desencadear um turbilhão de sentimentos…

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Simplicidade

Palavra que diz tanto na sua forma simples.

Palavra que me faz feliz.

E a minha vida corre bem nesta simplicidade.

Gosto desta palavra e quero-a sempre ao pé de mim.

Gosto de viver assim.

Gosto da minha simplicidade.

E da simplicidade que o mundo tem para me dar.

Não quero mais.

E estou especialmente feliz.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dá-me a tua mão...

Dá-me tua mão…
Vem comigo, deixa-te levar para meu sonho.
Vem devagarinho, sem pressa…
Dá-me tua mão…
Deixa-te prender no abraço do meu corpo. Nos braços que te envolvem no carinho de um sentimento tão bonito.
Dá-me tua mão…
Soltas as amarras da realidade, entra no sonho onde te invento a cada sorriso, em cada sentido… em todas as sensações que provocas.
Vem comigo para este mundo que não é mais que o meu sentir…

quinta-feira, 9 de junho de 2011

És razão...

Apareceu do nada e do nada ficou, instalou-se, já é uma parte minha. Veio devagarinho como quem caminha sem pressa de ver passar o tempo, rastejou para não ser ouvido e entrou na minha vida sem eu dar permissão. Não pediu para ficar, mas eu deixei – não se nega um canto do coração a ninguém e assim foi, mas hoje já se vem a apoderar desse canto cada vez mais e mais. O que era um espaçozinho pequeno mas acolhedor está a tornar-se num espaço recatado e isto por mérito próprio…. Foi conquistando cada centímetro, cada sorriso, cada suspiro. Hoje estás aqui dentro e não te deixo sair e sabes porquê? Porque tu és uma das razões para cada sorriso que solto, cada gargalhada que dou sem pensar, para cada resposta que não consigo dar por alguma coisa que dizes… Porque tu és tu… Fazes-me bem …

quarta-feira, 8 de junho de 2011

... Segredo ...

Gosto do impossível, tenho medo do provável, riu-me do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo...
Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele...
Sou inconstante e talvez imprevisível…
Não gosto da rotina...
Eu amo de verdade aqueles que me rodeiam e que de coração chamo amigos…
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu acho certo...
São poucas as pessoas para quem eu me explico...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O rapaz que não sabia sonhar...


Era uma vez um rapaz que não sabia sonhar. O sonho tinha-lhe morrido nas mãos, tinha-lhe escorrido pelos dedos, tinha criado um lago de paz e serenidade onde ele nunca se sabia banhar.
Nesse lago surgiram sereias, pequenas fadas, homens sábios, crianças nuas, mulheres tolas, unicórnios e sorrisos.
Só o rapaz que não sabia sonhar não via que a ausência de sonho era Mãe daquele cenário tão único.
Sentou-se a ver a sentir o Sol queimar-lhe a pele branca e os dedos percorriam a areia da praia, da praia que era tocada pelo lago do seu sonho.
E ele não o sentia.
Então um dia choveu. Choveu muito e o rapaz-que-não-sabia-sonhar não se quis abrigar da chuva. Quis ficar sentado numa rocha antiga e pintada de prata (mas ele não via a prata só via a rocha) a ouvir o vento zangado. Nunca ninguém lhe disse que o vento estava zangado porque o rapaz-que-não-sabia-sonhar era seu neto afastado (nas linhas da hereditariedade ninguém nota o trabalho moroso da natureza para tornar o avô vento num rapaz branco e que não sabe sonhar) e então rugia, rugia enlouquecido de dor e mágoa pela definitiva perda do sorriso desse seu neto tão belo, tão branco, tão só, tão sem sonho.
Quando a chuva terminou o rapaz deitou-se devagarinho na lama, criou raízes e tornou-se num carvalho imponente e grande. Os seus ramos cresceram mais altos que todos os outros, mais longe que todos os outros, mais perfumados que todos os outros.
As folhas cresceram, depois delas pequeninas flores brancas e em seguida suculentos frutos de pele lustrosa e sabor ácido.
Ao seu lado o lago morria. O lago que nascera dos seus sonhos, dos seus sorrisos, das suas inocências resgatadas e eternizadas nas águas azuis e serenas.
Os anos passaram. O Sol brilhava intensamente no lago dos sonhos do rapaz-que-não-sabia-sonhar. As fadas voaram, o unicórnio tornou-se decadente e quebrado, as sereias asfixiaram queimadas pelo sol e choraram porque nunca mais a chuva viera abençoar de vida o lago de Sonho.
Só ficaram as águas serenas e tristes e o carvalho já antigo, já rugoso, já cansado de estar ali de pé a ver o tempo correr.
Até que numa tarde de primavera, o carvalho-cansado-antigo-rugoso que fora o rapaz-que-não-sabia-sonhar, sentiu a seiva subir pelo tronco e sairem por frestas que se abriram na casca grossa, descerem atraídas pela força da gravidade, como lágrimas leitosas e puras.
O vento rugiu e a chuva voltou a cair no vale, numa torrente que parecia nunca mais parar... O velho carvalho gemeu e as suas raízes libertaram-se do chão e fizeram-no cair, desamparado na terra que tantos anos o tinha alimentado e protegido.
Não conseguia mais suportar a solidão, nem os pássaros, nem os animais que alimentava conseguiam dar sentido à sua existência . A chuva continuava a sulcar a terra furiosamente. O vendaval continuou por três noites.
No final da terceira noite a chuva finalmente começou a ceder. O ar foi cortado por um choro e abrigado nas raízes do velho carvalho estava uma criança, um bébé pequeno, branco e magro, um ar de anjo nas bochechinhas rosadas.
Um homem resgatou-o. Um homem bom e pobre que o criou entre bolotas, sorrisos, sonhos e lendas.
Ele cresceu e tornou-se um rapaz bonito e saudável. Mas um dia acordou... Acordou e descobriu que não sabia sonhar.
Então desceu, banhou-se no lago de águas paradas e podres e quando saiu deitou-se ao lado do carvalho, as mãos a percorrerem o tronco musgoso.
Deitou-se e ficou ali muitos, muitos anos. O vento nunca mais tocou o carvalho cansado e o seu habitante febril.
Dizem que ele ainda lá está, deitado no carvalho a alimentá-lo das suas lágrimas e pedaços de sonho que nunca coube sonhar.
As fadas vão afagá-lo de vez em quando, dizem os habitantes daquela vila. Ele não as sente, porque só sabe chorar e afagar o carvalho antigo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ser criança...

Ser criança..
Essa sinceridade de ver tudo como deveria ser..
Essa felicidade de ter alegria nos olhos..
Essa simplicidade de ser símbolo de amor..
De paz.. De liberdade.. De inocência.. De pureza..
Essa realidade de viver num mundo perfeito..
Essa capacidade de inventar o faz de conta..
De viajar em fantasias..
De viver em contos de fadas..
De habitar jardins de alegria..
Esse dom de sorrir
Com risos enfeitiçados de magia..
Esse poder de nascer de novo a cada dia..
Todos temos uma criança dentro de nós..
Eu tenho.. E tu?
Vamos deixá-la despertar para a vida..
Libertar toda a beleza da simplicidade de sentimentos..
Vamos experimentar tudo de uma forma simples..
Em gestos.. Em olhares.. Em sorrisos..
Vamos brincar a viver a vida.. A paz.. O amor..
Vamos brincar ao ser sinceros..
Vamos brincar ao ser capazes de amar..
Vamos brincar ao fazer amor..
Vamos brincar ao olhar nos olhos..
Vamos brincar ao entregar-se...
Vamos brincar ao ser feliz..
Vamos brincar ao viver..
Vamos brincar ao SER CRIANÇA..

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Queria...

Poder Voar....
Voar bem alto...
Ver o mundo lá de cima....
Aterrar....
E voltar a voar...
Fazer pontaria....
Sujar alguém....
Aterrar....
E voltar a voar...
Cantar....
Abrir as asas....
E voar....
E por fim....
Aterrar...
Sacudir-me...
para voltar a voar ...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

É verdade que acontece...

Quando menos esperas surge alguém, que te faz acreditar que viver faz sentido... Que as tuas lágrimas não precisam cair, só o facto de te agarrar na mão faz-te sentir especial... Sentes que o teu sorriso, pode mudar a vida de alguém e então ponderas que sejas o tal.
Por vezes parece que o mundo pára e só existes tu e ele, as borboletas no estômago são reais… Ainda existem coisas puras...
Não surge quando mais precisas, vem em qualquer altura como que caído do céu e de repente é como se sempre tivesse existido... E pedes para existir para sempre, deixas de te preocupar com ter calma.
O facto de ser intenso tira-te o fôlego, mas é o que te faz respirar e descansas, porque sabes que por mais baixo que grites essa pessoa vai sempre ouvir-te!
Mas dúvidas...porque o medo não desaparece... Mas dúvidas com toda a certeza que podes confiar... Mas queres sempre confiar mais... E talvez amanhã estejas mais tranquila…
Então pensas que isto seja parecido... parecido com o … sim, isso mesmo o ... =) …

terça-feira, 10 de maio de 2011

Aproveitar o momento...

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas
estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam
de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender a sua duração,
pois a vida está nos olhos de quem a sabe ver.

Gabriel Garcia Marquez

sábado, 30 de abril de 2011

Porque hoje sinto medo...

Há alturas na vida, em que a cada segundo que passa e a cada passo que dou, a vida teima em pôr-me à prova. As responsabilidades são cada vez maiores, os sentimentos são cada vez mais fortes e quando não o são, acabam por desaparecer… cada vez passo a dar mais valor às pequenas coisas da vida… as palavras são todas elas sentidas de maneira diferente… as que antes não magoavam, hoje são como facadas nas costas, as que antes não faziam sentido, hoje sem elas o meu dia-a-dia não é nada… sinto-me a crescer dia para dia, e tremo o meu futuro, receio a minha vivência neste pedaço do Mundo… tenho medo de não saber dar o devido valor, às pessoas que mais amo nesta vida que me pertence, neste mundo que me rodeia… tenho medo de não ser amada, como desejo… tenho medo acima de tudo de não viver tudo o que idealizo, da forma como idealizo, da maneira como vejo o meu futuro e de como o desejo viver…Às vezes quando dou por mim sossegada a olhar o céu, e a contar a estrelas, sinto-me perdida, sem rumo e/ou paradeiro… sinto-me neste Mundo, a flutuar num rio que desagua no mar, onde me perco em pensamentos e sentimentos, muitos sem o mínimo de significado… tão depressa sinto vontade em gritar ao Mundo, o quanto sou feliz aqui e assim… como uma enorme vontade, de pedir para viajar para longe, onde não exista ar para respirar, nem sol para me fazer brilhar… onde lá possa ser só eu… um pedaço de mim é dominado pelo mais forte que tenho de mim, pelo que tento controlar, e não consigo… tenho medo… tenho medo de perder aqueles que amo… o medo de sofrer é enorme… rolam lágrimas, resultado de uma tristeza enorme, por sentir medo… de perder…

sexta-feira, 29 de abril de 2011

... Príncepe ...

As pessoas têm sonhos, metas, ideais... as metas nem sempre são alcançadas como as conjecturámos, mas isso não é difícil de aceitar, porque só o alcançá-las faz com que valham a pena. Os ideais, esses já são um pouco mais complicados... perdemos uns, outros mantêm-se toda a vida, porque acreditamos neles, apesar de nunca se concretizarem. No fundo nunca passam disso mesmo: ideais. Até porque se se concretizassem deixariam de o ser...
O pior de tudo são os sonhos... E simultaneamente o melhor. Os sonhos são o único meio de transporte disponível que nos leva a voar, são a única forma de fazermos tudo o que queremos, são o único mundo em que tudo é possível, em que não há ordem nem lógica. Há vontades, desejos, ambições, imaginários criados, reinventados.
Todas as mulheres sonham, acho eu, nalgum momento da sua vida, encontrar um homem perfeito. A metáfora do príncipe no cavalo branco é certamente a que melhor exprime esse desejo, esse sonho. Por vezes as pessoas não percebem bem a essência da metáfora... Não interessa se ele chega a cavalo, se chega de Porsche, Renault ou a pé. Não interessa que seja um príncipe em riqueza. São os momentos em si que interessam... aqueles momentos que, na realidade, só nos filmes conseguimos ver. Interessa se o nosso suposto "príncipe" nos respeita e acarinha, tudo faz para nos ver feliz... Interessam os gestos de cavalheirismo quando nos deixa passar sempre em primeiro lugar nas portas, interessa que se recorde das datas importantes... Interessam os pequenos presentes cheios de simbolismo: as flores, os passeios, as carícias...
E depois... pensamos que nada é assim. E esperamos e nada acontece assim... Nunca nada se adequa às nossas expectativas, nunca nada é tão perfeito quanto imaginámos...
E chegamos a afirmar que os "príncipes" não existem. O problema é que eles existem e são os que estão mais próximos de nós, mas também mais discretos... São sempre aqueles em que não reparamos. Que a toda a hora nos tentam dar subtis provas do que por nós sentem: em cada gesto, em cada tentativa de corresponderem aos nossos caprichos, em cada olhar fraterno que nos dão... E nós?
Permanecemos indiferentes, rodeadas de grandes amigos, permanecemos indiferentes e cegas, à espera de um cavalo que já não vem, à espera de um príncipe que já chegou...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

As palavras são os meus passos, cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Esta coisa de gostar de alguém...

(...) O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. Saber quando gostam de nós? Isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém – mas a sério – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo...

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos hipotéticos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta... Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.

Fernando Alvim

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fazes-me bem...

Fazes-me realmente bem...


E o que me faz bem eu guardo no coração...


O resto? Apenas passa...


Tu, fazes-me bem...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Em luta com o tempo...

"A primeira metade da vida passa-se a desejar a segunda; a segunda, a recordar a primeira."
(A. Karr)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Com aquele sorriso...


Não quero saber se o tempo que dura é curto ou longo.

Quero que dure o tempo que tiver que durar...

Só esse, mas que dure.

Movida por este desejo, não quero saber se é certo ou errado.

Quero errar se for preciso.

Dar tudo de mim.

Quero acreditar no que vivo, com unhas e dentes.

Quero atirar-me de cabeça.

Meter a mão no fogo (precipitar-me, espatifar-me, queimar-me).

Sabendo que saí desta história com todos os sentidos apostados.

E, se, no final, correr mal saberei que dei o melhor de mim...

Vivi, cresci e magoei-me!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O beijo


O beijo deveria ser como que uma portagem, passar pela porta de casa seria proibido sem antes dar um beijo na mãe, no pai, no irmão, no filho, no marido e, a quem gostamos, até no cão ou no gato!

O beijo deveria ser como as bolinhas de sabão. Num sopro, poderíamos mandar alguns pelos ares, que explodiriam na pele de quem neles encostassem. E de repente, sem saber de onde veio, seríamos presenteados com um beijinho perdido pelas ruas da cidade...

O beijo deveria ser um elemento químico. Constar na tabela periódica, juntamente com todos aqueles símbolos “chatos” que se tem que decorar para Química. Assim , certamente seria mais interessante…

O beijo deveria caber num envelope, mesmo que fosse naqueles maiores, mas que pudéssemos enviá-lo pelo correio, para aquela pessoa que está tão longe e que daria qualquer coisa para sentir o nosso beijo.

O beijo deveria acender luzes pelo nosso corpo. E quando a energia eléctrica entrasse em nós, bastaria que demonstrássemos o nosso amor pelas pessoas de quem gostamos e qualquer escuridão terminaria...

O beijo deveria estar disponível nas montras das melhores pastelarias. Poderiam até ter um preço especial, mas que todos pudessem pagar por ele até aqueles que aparentemente menos os merecessem, porque os beijos são realmente transformadores e certamente provocariam reacções sensacionais.

Mas o beijo não é assim… É particular e nós escolhemos a quem e em quem queremos dar. Porque o beijo é um presente que precisa de vontade para ser oferecido. E talvez seja melhor que assim aconteça: não tão anónimo, não tão sem motivo, nunca forçado, ainda que possa ser pedido…

“... um beijo pode valer mais que a lucidez de uma vida inteira..."

quinta-feira, 7 de abril de 2011



Quando os pensamentos me impedem de sonhar, deixo que a vida me desenhe mil vezes...


Quando os sonhos me impedem de viver, deixo que o pensamento me trace de mil formas...


Quando a vida me impede de pensar, deixo que os sonhos pintem utopias de mil desejos...


Nas entrelinhas deste círculo de três vértices, sou esboço de alguém por inventar!!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Desabafo...


De tantas pessoas que achei serem especiais à uns tempos, hoje olho para trás e nem 1/3 delas continuam aqui... Grande parte dos amigos desapareceram, grande parte das pessoas "especiais" tornaram-se amigos, grande parte dos amigos tornaram-se conhecidos, grande parte dos conhecidos, desapareceram!Bastou uma circunstância menos feliz para fazer a selecção e triagem das pessoas que me rodeavam. Ainda bem!! Agora que vejo, e não olho apenas, reparo que as pessoas que se mantiveram no posto de especiais são as que dão sentido à minha existência, aquelas que nunca iriam a lado nenhum e aquelas que durante o processo se tornaram especiais vão ter sempre um lugar especial, para além de merecerem todos os elogios possíveis e imaginários...


Obrigado por tudo!! Mil e muitos sorrisos =)

quinta-feira, 31 de março de 2011

Sorrisos

Sorrisos ,expressões perfeitas!

Sentimento sincero e contagiante!

Sorrisos surpresos!

Sorrisos acanhados!

Sorrisos extraordinários!

Sorrisos, lembranças sinceras!

Sorrisos que espantam a dor!

Sorrisos que curam!

Que saram!

Sorrisos causam sensações intensas, imensas!

Sorrisos que marcam momentos e pensamentos!

Sorrisos capazes de tornar o dia perfeito, sem defeito com um efeito de momento.

Sorrisos que iluminam uma noite e fazem cessar a chuva!

Fazem o sol nascer em plena noite!

Fazem o amor renascer do pó!

Sorrisos!


terça-feira, 29 de março de 2011

Vida...


A vida é composta de detalhes. Eu seria capaz de recordar a maneira de alguém olhar para mim, a maneira de andar, o modo de falar, até o sorriso, sentir o vento que soprava num qualquer dia especial e de como o sol brilhava, lembrar o barulho de fundo daquele telefonema tão meigo...

A vida é composta de momentos. Sendo eles os mais diversos, tanto sérios, intrigantes, engraçados, embaraçosos como complicados, mas todos muito mas muito importantes…

A vida é composta de lembranças. Aquele abraço, no momento em que palavras não valeriam de nada, um sorriso sem propósito além de si mesmo, capaz de colorir um dia cinzento, ou daquela conversa, que me fez rever meus princípios, conceitos e valores...

A vida é composta de decisões. Aquelas mais importantes que decidem quem seremos no futuro, ou o que somos agora no meio de indecisões, e nunca nos deixando levar por decisões precipitadas…

A vida é composta de desafios. Aqueles gigantes que nos assombram, e também aqueles que nos fazem crescer, moldando o nosso carácter…

A vida é composta de pessoas. Importantes todas são, o nosso carácter é moldado de acordo com as pessoas que fazem parte da nossa vida, de acordo com o tipo de influência que sofremos, mas há pessoas que marcam a nossa vida profundamente, aquele amigo/a que sabe mostrar que te adora mesmo e no meio de uma conversa mostra onde é que estás errado, e analisa juntamente contigo onde começar a melhorar e como ultrapassar algo menos bom…


A minha vida é composta do que eu me permito ser…

segunda-feira, 28 de março de 2011

Bocadinhos...

Amizades são feitas de cada bocadinho… Bocadinhos de tempo que convivemos com cada pessoa… Não importa a quantidade de tempo que vivemos com cada amigo, mas a qualidade de tempo que vivemos com cada pessoa... Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro. Assim as amizades, são feitas de risos, sorrisos e de dores compartilhadas, outras de escola, outras de saídas, cinema, diversão, há ainda aquelas que nascem e a nós não sabemos de quê, mas estão presentes, talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos ou de simpatia mútua sem explicação. Seja em que circunstância for que nasça uma amizade o importante é saber aproveitar o máximo cada minuto vivido e ter depois no baú das recordações horas para passar com os amigos, mesmo quando estes estiverem longe dos nossos olhos…