terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Feliz 2010

Amigos,
Aproxima-se um novo ano, e com ele a certeza de que a vida é muito mais fácil e tranquila quando se tem amigos como vocês para partilhar as alegrias e preocupações.
Que 2010 vos reserve apenas as coisas boas da vida, que todos os vossos sonhos se realizem, que nunca vos falte nada de essencial e que, se possível, o destino guarde para vocês apenas as melhores surpresas.
Desejo que não tenham motivos para se aborrecerem, além daqueles normais, que pessoas tão inteligentes e fortes como vocês sabem superar com elegância e galhardia.
Que tenham sempre saúde, tranquilidade, paz e um grande amor, pois não podemos esquecer essas coisas fundamentais para o bem-estar do nosso espírito, porque pensar apenas na sobrevivência e no trabalho acaba por transformar-nos em máquinas, tornando-nos insensíveis ao belo, àquilo que realmente interessa e faz-nos mais felizes e humanos.
Além de tudo, meus amigos, espero que no ano que vem (e em todos os próximos) contem sempre comigo, pois preocupo-me, gosto de vocês e sinto-me sempre muito feliz e honrada por poder contar com a vossa confiança e amizade.
Um enorme beijinho e um excelente 2010,
Mil e muitos sorrisos =)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Nada é limite...

Viver é conquistar, não limitar o ilimitável. Haverá sempre o que aprender. Sempre!
...
Nunca devemos calar uma ideia, impedir de sentir seja o que for, ter medo, ter pena, agir por pena, por medo...
Temos de ser audazes e destemidos…
Queres amar?
Ama.
Queres perder alguém?
Então perde, somos nós e apenas nós que mais cedo ou tarde descobrimos que perdemos por não tentar.
Sou demasiado orgulhosa daquilo que sou...
Se por alguns momentos fui fraca ao desistir do que mais gostava é porque havia certamente algo mais forte que me obrigava a faze-lo, agora é tempo de retirar aqueles sonhos da prateleira, sou forte para tirá-los de lá, sacudir o pó e seguir em frente…
Nada me vai parar...
Não choro se perder aquilo que não tive…
Choro se não sentir aquilo que tenho…

Nada é limite: voem, treinem, aprendam,
pairem sobre o comum do viver.
Se o destino é o infinito,
o caminho é nas alturas!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Amigos...

Às vezes pergunto-me como seria o mundo se não houvesse amigos, aqueles que estão sempre por perto...
A nossa vida seria realmente miserável, um mundo sem amigos é simplesmente impensável, a vida teria certamente um grande vazio!
Com quem compartilharíamos as nossas felicidade? As nossas tristezas?
Os amigos fazem-nos felizes, fazem-nos chorar, fazem-nos rir, estão por perto quando tudo parece desmoronar, os amigos estão lá quando o sol brilha e os verdadeiros amigos estão lá nos piores momentos!
Estão lá para combater os nossos medos, para limpar as nossas lágrimas!
Sabem ouvir, preocupam-se, dão o ombro para chorarmos, nunca nos deixam cair, incentivam-nos. As outras relações podem acabar, mas a verdadeira amizade não!
Os verdadeiros amigos são realmente um tesouro, que temos que guardar, preservar, tratar com amor e cuidar…Eu estou feliz por vos ter encontrado e por saber que são realmente meus amigos! Não sei viver sem vocês…
Você são agradáveis, malucos/as, maravilhosos/as e únicos/as!
Quero que saibam que são muito especiais para mim!!
Obrigado por serem quem são e o que são…

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A força

A águia é um pássaro extremamente ágil, forte e corajoso, podemos ter esta espécie de animal como exemplo de vida e de superação. Quando chega à idade adulta, as unhas e os bicos estão gastos e já não podem cortar os alimentos. Num gesto de sobrevivência, a águia vai a uma montanha alta com pedras ásperas e ali esfrega o seu bico e as suas unhas, dolorosamente, até que caiam, para que possam crescer novamente e assim a águia viver mais 30 anos em média.
Outro exemplo é a borboleta, que dentro do casulo ainda uma lagarta vive no escuro, impossibilitada de ver a luz. Quando chega a hora e ela já está preparada para sair, luta com todas as suas forças para abrir o pequeno casulo e esforça-se com as asas para que ele possa deixá-la livre.
Numa pesquisa, um homem cortou o casulo da borboleta para facilitá-la e assim, não precisar de tanto esforço para sair. Ao observar o que aconteceria, ele pode ver que quando a borboleta conseguiu sair, caiu logo no chão, pois o esforço e a luta que tinha que fazer para se libertar do casulo dava forças às suas asas para voar posteriormente.
Percebo com o exemplo destes animais, que na vida há lutas que julgamos difíceis e de difícil resolução, problemas que abatem os nossos corações. Mas tudo isso nos fortalece para seguirmos em frente e ensina-nos a viver.
Já passei por várias coisas que até hoje não esqueço, nestes últimos meses/semanas/dias muitas metamorfoses têm ocorrido na minha vida, algumas coisas menos boas, não digo que são más, no momento até podem ser mas…nada acontece por acaso.
Não tenho como agradecer aos meus amigos, aos meus familiares, que me acompanham sempre estejam eles onde estiverem, são eles que me ajudam, que me dão dicas, que me chateiam a cabeça, que me dizem parvoíces, que me fazer sorrir… pessoas que fazem a diferença e me dão aquela luzinha que por vezes não brilha...
Não sei a que propósito tenho eu que passar por tudo isto, mas sei que as minhas asas estão cada vez mais fortes para voar, e o meu bico e minhas garras mais fortes para lutar nesta vida.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tanto em tão pouco tempo...

A minha necessidade de escrever hoje nem sei ao que se deve...
Apetece-me simplesmente escrever, escrever, escrever...Mas não dizer nada de nada... nada de mim, nada dos outros, nada do mundo, nada de nada...
Apetece-me simplesmente escrever palavras soltas, sem que por detrás delas estejam algum tipo de sentimento, porque não sinto nada...
Hoje não sinto nada!
Não sei qual é o meu estado de espírito, não sei como me sinto, não sei como me sentir, não sei que fazer com tanto que tenho para fazer...
Só sei que não sei sequer pensar...
Em tão pouco tempo acontece tanta coisa que por vezes nem se consegue pensar bem em tudo o aconteceu...
Parece que o cérebro bloqueia e que o tempo pára...
Que cada minuto é um dia e que cada vontade não passa de um sonho...
Fica-se muito aquém de tudo o que se quer, de tudo o que se pensa... Tenho vontade de estar rodeada de gente e de ao mesmo tempo estar sozinha...Vontade de tudo e de nada...
Vou passando mais um dia com a sensação de que o tempo passa sem nada de útil que fazer porque simplesmente não me apetece...nada...

sábado, 7 de novembro de 2009

Mais um aninho...

Com o passar dos anos, amadurecem as ilusões da Vida, conquistam-se objectivos, ganha-se experiência. Criam-se amizades, vivem-se paixões, realizam-se sonhos.
Hoje é o dia dos meus aninhos, mais uma janela que se abre diante dos meus olhos…
Hoje proponho-me a procurar-me a mim mesma, viajar por dentro de mim, percorrer os trilhos da vida, com optimismo, com esperança, com um sorriso…
Procurando ser melhor a cada dia, a cada ano…procurando a felicidade…
Hoje é o dia do meu aniversário, hoje quero, aliás vou, gritar que existo, que sou linda, que quero ser ainda mais feliz…
Hoje completo 25 primaveras, hoje mando um sorriso especial a todos os meus Amigos…
Um sorriso para os velhos Amigos,
Um sorriso para os novos Amigos,
Um sorriso para todos os que fazem parte da minha vida…
Um sorriso pelas brincadeiras…
Um sorriso pelo apoio…
Um sorriso pela companhia…
Um sorriso pela paciência…
Um sorriso pela AMIZADE…
Um sorriso sincero…cheio de Luz e cor juntamente com um obrigado que não se vê mas que é verdadeiramente sentido...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

If one day you feel like crying...Call me.

If one day you feel like crying... Call me.
I don't promise you that...
I can make you laugh
But I can cry with you

If one day you want to run away
Don't be afraid to call me
I don't promise to ask you to stop
But I can run with you

If one day you don't want
to listen to anybody;
Call me and...
I promise to be very quiet

But... If one day you call
and there is no answer
Come fast to see me...
Perhaps I need you

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Força ou Coragem

Muitas vezes na vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se força ou coragem...
Há momentos em que precisamos das duas:
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil...
É preciso força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar...
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para não se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir ajuda.

Parece fácil...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Há pessoas assim...

… que nos fazem sorrir sem esforço nos momentos em que
a vida nos parece pesada demais.
… que nos serenam no meio de toda a confusão.
… que nos encorajam, mesmo inconscientemente.
… que nos elogiam quando mais precisamos.
… que nos fazem sentir únicos.
… que se vão tornando próximas apesar da distância…

… e que simplesmente nos enchem o dia de cor.
...
E de repente, o mundo parece mais leve. =)

Porque este post é para vocês: família, amigos/as, pessoas importantes, especiais e sem dúvida alguma imprescindiveis na minha vida. Por todas as palavras ditas e por todas aquelas que não consigo escrever, pois as palavras tornam-se insuficientes e pequenas para falar de vocês... OBRIGADO por darem cor não só aos meus dias mas especialmente à minha VIDA!!

Acreditem que sem o vosso carinho, os vossos sorrisos, as vossas mensagens, as vossas conversas, as vossas parvoices tudo seria bem mais complicado...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Hoje sim é o teu dia mãe...

A verdadeira mãe é aquela cujo amor não tem limites, não tem fronteiras, vai onde é preciso pelos filhos que tanto ama. A verdadeira mãe é aquela onde nos podemos refugiar nas horas de maior amargura e tristeza, às vezes nem o fazemos, esquecemo-nos de que haverá para sempre lugar no seu coração.
A verdadeira mãe é aquela que tantas vezes engole “sapos” e nada diz, limita-se a amar-nos sempre da mesma forma. A verdadeira mãe é aquela que gosta de nós pelo que somos, saudáveis ou não, alegres ou tristes.
A mãe é onde encontramos resposta para tudo, é o verdadeiro ser que se esquece de si, dá-nos lugar onde quer que esteja, interrompe tudo o que faz por nossa causa. A mãe, aquela que acorda de noite preocupada, vai ao nosso quarto, ajeita-nos a roupa da cama, podemos resmungar e mandá-la embora, ela ainda sorri com ternura e dá-nos um beijo na testa desejando continuação de boa noite. A mãe traduz-se em amor, luz que nos guiará para sempre.
É por isso, mãe, que este dia é teu, é o dia do teu aniversário não o banal dia da mãe, hoje foi o dia que tu apareces-te no mundo com o destino de me ter como tua filha e ninguém neste mundo merece mais do que tu este título de MÃE.
Desculpa se tantas vezes fui injusta contigo, estiveste e estarás sempre pronta para me ajudar, reconheço isso.
Desculpa mãe, por não ter retribuído o teu amor quando devia, acredita, amo-te muito.
Eterna cúmplice e amiga, “galinha” preocupada, “onde estará a minha filhota, será que está bem, deixa-me cá manda-lhe uma mensagem”, não é isso que pensas tantas vezes? “Sim, mãe, estou bem”, respostas tão secas, porque é que não aproveito para acrescentar um “amo-te” ou “gosto muito de ti”, não me dou conta do quanto és importante para mim, os dias passam e continuas a amar-me como sempre, nem dou por isso; andamos tão preocupados com coisas banais nem damos uns pelos outros, não é?
Não, não é, há sempre alguém que dá conta de tudo, sempre atenta a todos os olhares, a todos os passos, a todos os gestos, cada palavra é importante, um sorriso vale por mil. Quem será essa pessoa que tanto me ama, sem nunca, mas nunca ter vacilado?
És tu, MÃE, claro.
Quem mais poderia ser?
Não te dou os parabéns, que é uma palavra usada demais para ti, mereces mais, muito mais, o céu, o infinito e tudo de bom que lá houver…

ADORO-TE MÃE… AMO-TE MÃE…


Hoje sim é o teu dia…
OBRIGADO!!

sábado, 5 de setembro de 2009

Fuga

Porque fugimos de um possível amor sempre que nos deparamos com ele?
Fui com essa pergunta no pensamento para a praia, tentar encontrar uma resposta na tranquilidade que o mar me dá… tentar descobrir porque se foge sempre quando algo ou alguém nos bate à porta… fui para casa e a pergunta continuava a habitar o meu pensamento… não conseguia encontrar a resposta (ou não queria encarar a realidade).
Esvaziei o meu pensamento e só depois de o fazer é que procurei a primeira ideia que me veio à cabeça e descobri que regras e filosofias são aquilo que inventamos para nos basearmos em alguma coisa para justificar os nossos actos e que o meu talento era fugir de situações que hoje ou amanhã me podiam fazer sofrer… porque provei ontem e não gostei...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Hoje sonhei contigo...

Não sei porquê. Não tens feito parte da minha vida, não tens estado presente. Deixámos de nos ver, as coisas tornaram-se frias, distantes. Mas hoje apareceste. Consegui ver novas facetas tuas, “descobri-te” através do sonho. Estavas tão perto de mim, tão presente. Mas não me vias, sentias a minha presença, mas não me vias. Ou ignoravas-me.
A tua alegria e o teu sorriso tinham desaparecido. Tinhas-te tornado numa pessoa diferente, apática e distante. Estavas afundado em dilemas e não vias nada nem ninguém à tua volta. Eu chamava por ti, os teus amigos chamavam por ti, pediam-te conselhos, choravam as suas tristezas gritavam as suas alegrias e tu… não reagias. O teu calor tinha desaparecido, eras uma sombra.
Afastei-me por não querer ser uma presença incómoda. À medida que andava, tu ias olhando para trás, como se alguma coisa te fizesse acreditar haver ali motivo para isso. E começaste a andar na minha direcção. Parámos, eu vi-te, tu não. Senti que não caminhávamos pelo mesmo motivo, porque eu tinha força para te ver, mas tu não. Desisti de te ter, porque não conseguíamos caminhar juntos. Tudo se tornou frio, o dia tinha perdido a cor. Ia avançando, na certeza de que cada passo poderia significar um novo rumo para a minha vida. Andei, andei, andei… e reencontrei-te, mais à frente, à minha espera para prosseguir a caminhada.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Uma história...

Ela chorava, ele ria.
Ela falava, ele não queria ouvir.
Ela sofria, ele não ligava.
Ele mentia, ela acreditava.
Ela esperava, ele não voltava.
Ela sorria, ele ria-se dela.
Ela queria coisa uma coisa séria,
Ele só se queria divertir.
Ela acreditava em tudo o que ele dizia,
Ele dizia o mesmo a todas.
Ela queria-o para sempre, ele só a queria por momentos.
Ela entregava-se, ele evitava.
Ela dizia que o adorava, ele falava da boca para fora.
Ela queria-o, ele queria muitas.
Ela ficava por sentimentos, ele ficava por quantidade.

...No final, ele descobriu que ela era única...

...E ela descobriu que ele era só mais um!...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Nada é para sempre...

Ás vezes pensamos que tudo será para sempre, sentimos borboletas na barriga, fazemos juramentos de amor, promessas de cabeça e do coração, que querem abraçar a ilusão...
Caminhamos de mãos dadas com a mentira, acreditando na nossa verdade...
Temos a mesma vida todos os dias, e habituamo-nos há cansativa rotina .. E nada fazemos nada para mudar .. Porquê?
Perdemos tempo para começar a luta sem qualquer vitória... Temos que dizer as coisas sem magoar, pensar, e ouvimos as coisas ainda piores...
Damos mais ênfase aos defeitos e esquecemo-nos das mais importantes virtudes...
O medo faz-nos perder o controlo, torna-se nulo não há paciência e termina a confiança…
Nós achamos que estamos a chegar à altura da felicidade quando num ápice aparece uma tristeza que não sabemos explicar. O nosso ego é ferido e está bem lá em baixo, sim, mesmo com muito amor...
Temos a mania da razão, mas depois de tudo acabar ou perder o sentido o que ganhamos com isso?
Se agirmos com a cabeça se magoarmos alguém, e se agirmos com o coração, a quem vai doer?
Egoísmo? Ou será apenas um escudo?
Adiar sonhos, planos de mudança, para o quê?
... No final, chegamos à conclusão que nada é para sempre, nem mesmo a dor…

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Quero...

Querooooooooooooo ir ao México numas férias românticas, patinar num lago de gelo em Nova Iorque..rodeada de luzinhas de Natal, quero pegar numa mochila e encarar o mundo..quero gritar sem medo, quero andar descalça num chão gelado, quero ir para a Austrália abraçar cangurus bebés e ter koalas na minha varanda…quero conhecer Gold Coast e fazer uma surf trip.
Quero ir a Gréciaaaaaaaaaaaaa...quero um amor assim, quero que alguém fique anos a amar- me e lute por mim…
Não quero magoar as pessoas a quem já me dei… quero que sejam felizes da mesma forma digna que desejo ser…quero ir para a Lagoa Azul e viver nessa inocência doce e tão contagiante que se torna um vício... quero aprender a amar, quero aprender com os meus erros, quero poder ver o arco íris no meio duma tempestade… ficar horas seguidas a andar na montanha russa…leva-me à Isla Mágica, à Disneyland… quero mergulhar e conhecer o reino da Ariel, quero palavras silenciadas, quero actos e não frases feitas, quero amar tudo o que me rodeia e sentir-me bem com a natureza... quero antes de amar seja o que for… ter o dom de me amar, quero olhar-me ao espelho e sentir que sou invejável... quero aprender a conhecer-me de forma tão profunda que não sobrará nenhum tipo de falha que possa abalar os meus alicerces..quero tornar-me irritante de tão confiante que quero ser... quero poder fechar os olhos e voltar ao passado... mas quero deixar os meus amores e encantos seguirem a sua vida, não quero prender ninguém a mim, quero ser livre…
Amo a liberdade na mais pura essência da palavra, quero viver rodeada de animais..e mil e uma coisas..quero ter um macaco porque não? Quero mergulhar ao lado de um golfinho, quero sentir o sol nascer enquanto percorro uma praia deserta montada num cavalo, quero ir apanhar conchinhas e escrever uma história de amor, quero uma casa na árvore, quero uma luta de almofadas de penas, ir a Viena e ser a princesa Sissi por um dia, quero tudo o que é correcto uma menina desejar da vida e mais ainda quero o que não é certo desejar. Quero comer cogumelos alucinogénicos se isso me fizer voar…quero conhecer Amesterdão pelas mil razões que tornam aquele sítio mágico. Quero ser comandante dum cruzeiro às Maldivas, quero ir para Hollywood, quero uma vida autêntica...uma vida sem medo...uma vida encarada com o olhar duma criança corajosa..síndrome de Peter Pan é complicado...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Escrever, Ler, Sentir...

Há coisas que escrevemos quando estamos bem. Outras que escrevemos quando estamos médio. Outras que escrevemos quando estamos mal. Não - quando estamos médio menos. Quando estamos mal não conseguimos escrever. Eu, pelo menos, estou convencida disso.
Há coisas que escrevemos e publicamos com medo. Com medo do impacto que o que escrevemos possa ter nas pessoas de quem gostamos. E que nos vão ler nas entrelinhas. E que se vão, quem sabe, elas próprias, ler nas entrelinhas. E que nos podem sentir de forma diferente daquela que nós próprios nos sentimos. E que se podem esquecer que o que escrevemos é, mesmo que nem sempre, tantas vezes resultado da nossa imaginação, de palavras que nos surgem de imagens. E que se podem esquecer que as palavras que escrevemos são, mesmo que nem sempre, tantas vezes diferentes do verdadeiro sentido que o dicionário lhe dá.
Há coisas que escrevemos e que nos apetece voltar atrás. Mas ficamos com aquela sensação estúpida: "Que disparate - não, nada passa do fruto da minha imaginação. Nada vai perturbar os que lêem o que escrevi." Mas parece ficar sempre aquela sensação de dúvida. De vontade de apagar. De vontade de ser transparente o que acabámos de escrever.
Há coisas que, depois de escritas chegam a parecer mais reais do que a realidade em que foram escritas. Há coisas que quase temos medo que se tornem reais no sentir de quem as escreveu, mas sobretudo de quem as lê. É por isso que tantas vezes me apetece apagar. Mas depois penso: "Que disparate - não, nada passa do fruto da minha imaginação." Mas fica sempre aquela sensação de dúvida. De incerteza perante o que vão sentir os que lêem o que escrevemos. Sobretudo quando nos conhecem. Quando gostam de nós. Quando gostamos deles. Sobretudo em todas essas situações. Porque nos sentimos responsáveis pelo que lhes fazemos sentir.
Há coisas que escrevemos depois dessas coisas de que agora falava, que não são mais que uma tentativa de deixar o ambiente mais tranquilo. Como para dar um ar mais leve. Como para pedir desculpa pelo que escrevemos e que pode ter deixado alguém, que nos lê, preocupado ou com um aperto, ainda que ligeiro, no sentir. Como que para dizer que... está tudo bem.
E depois... há coisas que escrevemos na 3ª pessoa do plural. Mesmo que possam até só acontecer connosco...
Termino com uma imagem. Uma imagem onde se desenha tanto do que sinto. Que traz a proximidade entre as pessoas que se gostam. Aquela que se sente cá dentro. Pois era disso que queria falar quando comecei a escrever este texto.


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Adivinha o quanto eu gosto de ti...


"A pequena lebre cor de avelã, que ia deitar-se, agarrou-se firmemente às longas orelhas da grande lebre cor de avelã. Queria ter a certeza de que a grande lebre cor de avelã estava a ouvi-la:
- Adivinha quanto gosto de ti. - disse ela.
- Oh, não sei se sou capaz de adivinhar isso! - disse a grande lebre cor de avelã.
- Isto tudo! - disse a pequena lebre cor de avelã, esticando os braços para os lados tão longe quanto podia.A grande lebre cor de avelã tinha os braços ainda mais compridos.
- Mas eu gosto de ti isto tudo! - disse.Hmmm… Isso é muito, pensou a pequena lebre cor de avelã.
- Gosto de ti tão alto quanto consigo alcançar! - disse a pequena lebre cor de avelã.
- Eu gosto de ti tão alto quanto eu consigo alcançar. - disse a grande lebre cor de avelã.Isso é mesmo muito alto, pensou a pequena lebre cor de avelã. Quem me dera ter braços assim. Então, a pequena lebre cor de avelã teve uma boa ideia. Fez o pino e chegou com os pés ao tronco da árvore.
- Gosto de ti até à ponta dos meus pés! - disse.
- E eu gosto de ti até à ponta dos teus pés! - disse a grande lebre cor de avelã, balançando-a no ar.
- Gosto de ti tão alto quanto consigo saltar! - disse a pequena lebre cor de avelã rindo e saltitando.
- Mas eu gosto de ti tão alto quanto eu consigo saltar. - sorriu a grande lebre cor de avelã e saltou tão alto que as suas orelhas tocaram nos ramos da árvore.Que belos saltos, pensou a pequena lebre cor de avelã. Quem me dera conseguir saltar assim.
- Gosto de ti por aquele caminho abaixo, até ao rio. - gritou a pequena lebre cor de avelã.
- Gosto de ti até depois do rio e das montanhas! - disse a grande lebre cor de avelã.
Isso é muito longe, pensou a pequena lebre cor de avelã. Já estava tão ensonada que mal conseguia pensar.
Então, olhou a grande noite escura por entre os arbustos. Nada poderia estar tão longe quanto o céu.
- Gosto de ti até à Lua. - disse, fechando os olhos.
- Oh, isso é longe - disse a grande lebre cor de avelã
- Isso é mesmo muito longe.
A grande lebre cor de avelã deitou a pequena lebre cor de avelã na sua cama de folhas. Inclinou-se sobre ela e deu-lhe um beijo de boas-noites.Então, deitou-se bem perto e sussurrou com um sorriso:
- Gosto de ti até à Lua… e de volta até à Terra."
Esta é a história da Pequena Lebre Castanha e da Grande Lebre Castanha, de Sam McBratney (texto) e Anita Jeram (Ilustração) da Editorial Caminho que aconselho a todos que leiam, porque os bons livros infantis falam tanto às crianças como aos adultos (podem é dizer coisas diferentes!).
Pelo menos comigo falam!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sou...

"I became insane,with long intervals of horrible sanity.." (Edgar Allan Poe)

Sou… Sou um pedaço de papel branco que posso distribuir às pessoas que de certo modo fazem parte de mim, cada uma de certa forma vai escrevendo um pedacinho daquilo que sou, posso ser também aquilo que o mundo quiser que seja, posso ser loira ou morena, ter amado um ou amado mil, posso voar ou rastejar, porque a essência é inalterável, fidedigna e única.
Sou apenas aquilo que muitos desejariam ser, sou miragem no deserto, sou anjo e demónio num corpo só!
Visto-me de freira e rezo pelos meus pecados, sou uma senhora na rua, uma menina nos sonhos, uma professora na sala de aula! Visto a pele de ovelha e a pele de lobo em simultâneo, sou bala perdida numa guerra que nem me pertence... sou ilusão para quem me deseja e jamais poderá ter, sou fogo que arde sem se ver e sou vítima de uma sociedade consumista e hipócrita!

"I never claimed to be a saint"..

Sou sem dúvida o ser mais autêntico que conheço, sou desprezível, sou irrealista, sou lunática e psicótica… Sou desejo embrulhado em papel de cetim... Sou lâmina afiada e pronta a cortar...Digo o que penso, não escondo o que sou, não vivo de mentiras, construo verdades nuas e cruas…
Não me iludo com vedetismos alheios nem com a pseudo fama...Não vivo de estereótipos e clichés, vivo de emoções e de autenticidade.
É impossível fingir que não passei na vida de alguém, deito as garras e deixo marcas, ensino valores que por muitos são esquecidos, filosofias de vida baratas que se encontram até fora da época de saldos...Esqueço rápido aquilo que não contribui para o meu crescimento pessoal...É difícil alguém marcar-me, sou demasiado sensível, quando gosto, entrego-me de corpo e alma...mas isso...é tão raro como nevar em Almada.
Filmes?
Ainda acredito que vou ser realizadora...afinal sempre foi um dos meus sonhos remotos. Não suporto quem se diz seguro e é tão inseguro que parece um cachorro à procura de dono, quem cria textos metódicos e nem sabe o que escreve, quem apela à verdade e mente à primeira oportunidade de ser feliz, quem faz dos ciúmes uma afirmação de direito de propriedade, quem se diz incapaz de ser de uma pessoa só e corre atrás da primeira que lhe dá com os pés, quem projecta nos outros as suas fraquezas, quem é hipócrita e intitula-se sábio, quem “come porcaria às colheres” e sonha com o Olimpo, quem devia ser humilde e no fundo apenas vive de meras fachadas... mas este meus caros... é o ser humano!
Ninguém é suficientemente forte para suportar a verdade e o que é genuíno! Ninguém é suficientemente forte que aguente viver de ilusões, ninguém é suficientemente forte para aguentar alguém como eu…Sim, é difícil até para mim, suportar tanta insanidade aliada a um carácter tão majestoso que tende a afastar os fracos de espírito.

"Quando não se tem carácter, é preciso recorrer a um método” Albert Camus

Por isso tornam-se meros espectros de um ciclo vicioso, desejando mais e mais e terminando como o velho lobo-do-mar. Inventam histórias e acreditam nelas, desprezam o dom que receberam à nascença e vulgarizam as palavras e os momentos. A magia perde-se…o tempo foge por entre os dedos… o corpo vai sendo comido por uma espécie de areia movediça que nada deixa escapar... e a felicidade? Ser incompleto e living in a empty space… é tão frustrante…Auto-elogios? Já criei barreiras que cheguem que me permitam elogiar aquilo que de melhor eu tenho, afinal de contas sou da mesma forma a minha maior crítica!
Ainda tenho muito que aprender e ensinar…muitos pontapés no cú para dar e levar.
As histórias que contamos às pessoas, são sempre a parte da história real…limitamo-nos a alterar alguns detalhes, acrescentar outros que no momento possam parecer adequados… a isso, chamo fraqueza...depois vem a negação. A verdade pela metade, as desculpas, os arrependimentos.
Eu? Eu vivo de sensações completas e não de meias "coisas"!
Eu? Já trai com sofisticação e com simplicidade, sempre apelando à língua como ferramenta… traí alguns dos meus princípios e a paixão perdoa isso tudo, é como a saga do Saw um dia acaba por terminar e o ridículo quando se generaliza passa a ser normal, bahhh detesto a banalidade… por isso amei incondicionalmente um dos poucos seres vivos mais desejados e incompreendidos de sempre, alguém que é capaz de amar uma só vez e de fazer do silêncio a sua maior magia e sofrimento!

"Os desconfiados desafiam a traição" Voltaire

Eu? Tenho veneno na ponta da língua, mordo discretamente e provoco uma morte dolorosa…
Sou professora, sou menina, sou mulher…
Sou escuridão, sou busca de um bem maior, sou prazer e sou dor, sou ambiguidade descontínua de uma história sem começo nem fim.
Sou personagem de um conto de fadas, sou aquilo que querias destruir, sou um modelo do que querias construir, um furacão incumbido de uma tarefa quase impossível.
Não, não falo de arrependimentos nem desejos por saciar, muito menos de palavras gastas ou textos mal concebidos, afinal como diz Fernando Pessoa "tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
Realmente é impossível alguém lidar com a burrice alheia e por isso é tão difícil eu lidar com quem se julga mais do que eusim, somos todos uma cambada de estúpidos que aqui andamos é verdade!
Sim, tudo a brincar às vidas autênticas, mesmo quando não sonham o que seja isso…não faz mal...é brincar ao faz de conta!

“Só nos apaixonamos quando não sabemos por quem nos estamos a apaixonar. A convulsão inicial baseia-se necessariamente na ignorância.”
Alain de Botton (Ensaios de Amor)
“A história só é tolerável para personalidades fortes, ela sufoca as personalidades fracas.”
Friedrich Nietzsche

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Vou...

Vou porque sempre sonhei…
Vou porque começa a ser tarde...
Vou porque não tenho nada a temer…
Vou sem nada nas mãos e apenas o coração cheio...
Vou porque já não tenho medo...
Vou porque a minha vida jamais poderá parar…
Vou porque o meu espírito vai ser sempre livre…
Vou porque não se pode perder o momento… e porque esse momento é agora…
Vou porque sei que seja de que forma for…
Vou ficar ainda mais feliz…
Vou deixar a lua me levar…

terça-feira, 5 de maio de 2009

É importante parar...

Parar realmente… fechar os olhos… respirar fundo... bem fundo... ir ao fundo de nós.
Abrir os olhos, com um sorriso pendurado nos lábios. Abrir a janela do carro aumentar o som do rádio, olhar nos olhos de alguém, sentir o cheiro a mar que enche o ar, ouvir o som das ondas ao fundo, tocar alguém que nos diz muito e sorrir...
Ter um sorriso bem dentro de nós.
Aproveitar bem as coisas pequenas, os momentos, as relações, as pessoas, os olhares, os sorrisos, os gestos, os carinhos impensados, as palavras doces irreflectidas, a transparência daqueles que temos perto de nós.
Ser genuína, intensa, verdadeira...
Sentido...
Rir das coisas insignificantes da vida que nos roíam há instantes atrás.
Lembrar os momentos bons, os sítios, as histórias, as pessoas, e os lugares…
Uma gargalhada cristalina, uma lágrima não escondida, um suspiro, um desabafo e todas as sensações assim, assim tão à flor da pele…
Encontrar alguém que nos entende como mais ninguém, descobrir outro alguém que nos lê a alma e o coração mesmo sem ter que nos ouvir...
Ter o prazer de desfrutar a vida, a vida tal como ela é com alguém que nos segure a mão sempre que for preciso! E nos diga tudo o que temos que ouvir, mesmo que não seja o que queremos
Encontrar estes momentos para parar.
Lembrarmo-nos de respirar fundo de vez em quando.
Assim quando estamos numa tempestade imensa por estarmos tempo demais longe de nós.
Lembrarmo-nos de tudo o que é genuíno, espontâneo, intenso, sentido e das coisas boas na ponta dos dedos, dos frios na barriga e acalmar as vontades de crescer.
Parar…
Parar para sentir e descobrir como é bom tudo o que temos na palma da mão e dentro de nós!
E depois voar…
Voar sobre uma onda, uma praia, o mundo e dar um abraço apertado, bem apertado, à vida!

terça-feira, 21 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A nossa ilha...


… Ressaltam-se sentimentos, emoções, loucuras, sentimentos sentidos, verdadeiros e puros, difíceis de serem interpretados, principalmente por não serem vistos em mais nenhum lugar deste planeta.
O mar, as dunas, a praia e o ambiente quente envolvem-nos num estonteante novelo de emoções, chegando a alternar-nos pensamentos, que permitem viver os poucos dias passados aqui.
Saudades sentidas, paixões vividas, ficam permanentes neste corpo, batendo ferozmente, confundindo-nos pensamentos.
Ao pôr os pés aqui, a vida estabelecida noutro lugar ficou por momentos esquecida.
Esquecem-se problemas, turbilhões vivenciais, crises e stress sempre presentes.
Aqui podemos dizer que nascemos de novo, podemos libertar-nos, viver intensamente cada dia como se fosse único, especial, aproveitando cada segundo como se fosse uma jóia rara.
Que tem isto de tão especial, para nos prender desta maneira?
Que tem isto, de tão poderoso, para nos roubar bocadinhos da alma?
Roubar sim! Porque parte de mim vai ficar aqui latente. Para possivelmente assim que for possivel regressar e poder reviver tudo novamente...
Estranho, esquisito, inexplicável, a essência para viver o que vivi, a essência perfeita para amar este lugar, amar as pessoas de cá, amar o céu, amar o mar, amar a vida…

quarta-feira, 25 de março de 2009

Obrigado minha pipoca...


"Bem miga, falar de ti às vezes é como olhar-me ao espelho de olhos fechados…

Saber entender-te, é fácil.
Aturar-te, é um prazer.
Rir contigo, é inevitável.
Ter orgulho de ser tua amiga, é evidente.
Lembrar-me de ti, é constante.

Sei lá, já lá vão tantos anos… tantas gargalhadas soltas feitas loucas, tantas lágrimas bobas, tantas bandas sonoras, tantas brincadeiras de crianças grandes que nos tornamos juntas, tantas conversas serias de adultas que já somos, tantas recordações e boas lembranças, tantas coisas ainda por viver…

Por vezes faltam-me palavras, se é que elas existem… das mil definições de amizade…tu és talvez das mais puras.

“- Ah e tal o que é para ti a Amizade?
- Andreia!”

Sabes que eu tenho que ouvir a Mafalda para me libertar e sabes ela diz sempre qualquer coisa que serve para expressar sentimentos e ela agora diz uma coisa que, minha estrelinha é para ti…

“Vai-te encontrando na água e no lume…
Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti…”

Sabes o que te digo, usando um pouco mais das palavras da malfada:

“Em toda a parte onde quer que vá, onde quer que o sonho me leve hei-de lembrar-me de ti…”

De coração…. Nokinhas!"

ps_ a ti minha pipoca faltam as palavras para agradecer este fantástico comentário és sem duvida uma estrelinha na minha vida..

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ainda ontem tio...


Ainda ontem andavas comigo às costas porque eu não queria andar quando vínhamos do colégio…
Ainda ontem brincávamos com as Tartarugas Ninja…
Ainda ontem andávamos à porrada no hall de entrada de casa da avó…
Ainda ontem eu queria vestir e calçar como tu e andar de skate…
Ainda ontem me roubavas a parte de cima do bikini e eu tinha que rastejar para o ter…
Ainda ontem me pegavas ao colo e punhas dentro do carrinho das compras e depois davas-me banho com “PRESTO”…
Ainda ontem me fazias rir sem parar e depois já sabias o que acontecia à mesa… (pxiuuuu)
Ainda ontem saíamos da mesa a correr …
Ainda ontem me fazias andar a correr pela passadeira da ilha a fugir de ti só com a toalha de banho…
Ainda ontem ficava chateada porque não podia sair como tu…
Ainda ontem te chamava "tiozinho" para te fazer ceder sobre qualquer coisa...
Ainda ontem me chamavas de cabeça de urinol público… (jamais esquecerei)
Ainda ontem fazíamos guerras de comida, mostravas o teu bolo alimentar e depois pronto…
Ainda ontem ouvíamos o avô a ralhar connosco por causa do nosso comportamento…
Ainda ontem fiquei feliz porque saí contigo…
Ainda ontem partilhamos amigos…
Ainda ontem quase que aprendi a jogar raquetes…
Ainda ontem me ofereces-te um estrato da tua conta bancária (quase a zeros) como prenda de aniversário dizendo que quando te saísse o Euro Milhões me oferecias uma curso intensivo de step porque parecia uma baleia…
Ainda ontem fomos para o AquaShow os dois mais o Galvão, o que sofri com vocês, chegámos à ilha de rastos…
Ainda ontem passávamos a passagem do ano juntos...
Ainda ontem gozavas comigo por o meu Inglês "ser excelente"...
Ainda ontem gozavas comigo por causa das minhas excelentes aptidões informáticas...
Ainda ontem Pedro foste o meu padrinho de curso e por sorte só queimei a fita…
Ainda ontem eras meu… eras o meu tio… o meu irmão mais velho…
E hoje?
Hoje és quase um homem casado…
E amanhã?
Amanhã serás um homem casado, mas jamais deixarás de ser uma pessoa que eu adoro, que eu admiro, que eu tenho por irmão…
Nunca te esqueças disso e por favor nunca deixes de ser quem és e como és…

sexta-feira, 13 de março de 2009

Continua a sonhar...

Nada na vida se consegue sem esforço e determinação.
Queres sonhar, sonha...
Queres acreditar, acredita...
Mas se queres concretizar um sonho tens de lutar sem te deixar vencer.
O medo, esse fica para trás tal como o passado....
Não deixes de fazer nada só por te dizerem que não o deves fazer, acredita no que sentes e no que te fazem sentir.
Se necessário fecha os olhos, tapa os ouvidos e segue o coração... se errares não desanimes só porque não correu como desejavas, continua a acreditar em ti e naquilo que sonhas porque um dia, esse grande dia vai chegar e vais ser compensada por tudo o que mereces.
Lembra-te daqueles que gostam de ti e que te admiram e orgulha-te do que és e daquilo que sempre foste...
Eu orgulho-me muito, fui o que sempre quis e hei-de ser o que sempre sonhei!!
E esse grande dia está prestes a chegar, porque eu mereço....
EU SEI QUE MEREÇO!!

E as histórias de encantar???
Essas ficam para contar aos mais pequeninos.... se existem ou não, não sei... talvez esteja inserida numa delas ou talvez não....

"Os verdadeiros Príncipes Encantados não têm pressa na conquista porque como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego no prato porque sabem que no futuro nos vão levar à Tour d’Argent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração bem devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo pode apagar. Podem parecer menos empenhados ou sinceros do que os antecessores, mas aquilo a que chamamos hesitação ou timidez talvez seja apenas uma forma de precaução para terem a certeza que não se vão enganar.Claro que com tantos sapos no mercado, bem vestidos, cheios de conversa e tiradas poéticas, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixá-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica.”

sexta-feira, 6 de março de 2009

Becoming Jane

Iremos estar sempre destinados a ver a felicidade passar-nos ao lado?
A acreditarmos que as coisas boas só acontecem aos outros?
Confesso, estou lamechas porque estive a ver o filme "Becoming Jane" e o argumento causou-me insónias. Roda basicamente à volta do desespero de alguém, algo como se sentir em relação a outra pessoa a angústia de não encontrar uma solução para a manter na mesma equação.
Com isto acabei por navegar para muitos outros pensamentos divergentes e fiquei sem sono.
Penso se estaremos todos condenados ao estar quase bem, quase apaixonados, quase felizes, quase realizados, quase tudo. E se decidirmos afrontar esta tendência natural para a incompletude (ainda dizem que no final sempre tudo se completa), qual o verdadeiro preço a pagar?
Esta história dos princípios para com nós mesmos deixa-me sempre agitada. É mais fácil ter apenas princípios para com os outros.
Muitas vezes vejo as pessoas lutarem afincadamente por alguma coisa e quando chegam perto simplesmente diminuem o interesse. Obviamente isso faz os outros terem medo de investir, de confiar, de se deixar levar. Criam resistências mas mesmo assim acontece surgir um novo vírus e ficam fragilizadas “again”. E actuam assim indefinidamente umas em relação às outras pela vida toda (estou a falar na terceira pessoa mas também me sinto enquadrada nesta perspectiva). Ficamos todos na história do quase.
Desde cedo que nos ensinam a dar babysteps no caminho dos nossos sonhos, desejos e expectativas. Eu costumo sentir-me mais a dar grandes passadas em direcção ao abismo, com direito a vertigens* e tudo. Geralmente corre bem, e por mais que o chão trema nunca passo da berma do precipício (metáfora, descansem que não ando com ideias suicidas). Mas o medo é sempre tão grande, as pessoas e circunstâncias desiludem-nos sempre, acabam mais cedo ou mais tarde por fazer "mal" à alma. Por outro lado a tal história dos princípios pessoais não admite desistências, o caminho só tem um sentido, em frente.
Mas estar no meio destes dois lados não é basicamente uma situação de quase?

*vertigens - efeitos secundários derivados das resistências aos vírus. Surgem geralmente quando os anti-corpos descortinam semelhanças topológicas nos invasores face a males passados.


Atenção! Previna-se: Após alguns dias com este sintoma, se começar a sofrer de uma carência sem fim emergente é sinal que o vírus se alastrou. A partir daqui já não existem tratamentos até agora conhecidos e as consequências para o organismo são devastadoras.

terça-feira, 3 de março de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

...

"…E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar pelas oportunidades e sim, eu mesma procura-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era a melhor e que talvez nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora importo-me simplesmente em saber para fazer melhor.
Aprendi que o difícil não é chegar ao topo, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma ténue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar."


Walt Disney

sábado, 24 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A pessoa certa VS a pessoa errada

Pensando bem, em tudo o que já vi, o que ouvi, nas minhas vivências e convivências, penso que não existe uma pessoa certa para nós...
Existe sim uma pessoa, que se nós pararmos para pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certo: chega às horas certas, diz as coisas certas, faz as coisas certas.
Mas… nem sempre precisamos das coisas certas. Não é verdade?
Então é nessa altura que temos de procurar a pessoa errada. Aquela que nos faz perder a cabeça, nos faz fazer loucuras, perder horas, “morrer de amor”. A pessoa errada fica dias sem dizer nada, para que na hora certa nos encontremos e a entrega seja muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo a que chamamos de pessoa certa. Essa pessoa vai-nos fazer chorar, mas uma hora depois vai estar ao nosso lado a enxugar-nos as lágrimas, essa pessoa vai tirar-nos o sono… Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao nosso lado, mas vai estar toda a vida à nossa espera.
A pessoa errada tem que aparecer na vida de toda agente, porque a vida não é certa, nada aqui é certo.
O certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, pensando, agindo, querendo e conseguindo. Só assim, é possível chegar aquele momento do dia em que nós dizemos: "Graças a Deus, deu tudo certo!", quando na verdade, tudo o que Ele quer, é que encontremos a pessoa errada, para que as coisas comecem a realmente funcionar como deve ser...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Já chega!!

Já somos crescidos e já temos as nossas estruturas cognitivas bem estruturadas, por isso admito que “tou nem aí” literalmente para qualquer tipo de argumentos com que ousem atingir-me porque o meu contra-argumento é suficientemente forte para que se lixem, simplesmente.
Pensaremos numa coisa: se tanta coisa em mim faz despender preciosidade do tempo de alguém é talvez porque alguma carga de importância tem para essas pessoas não é?
Oh, não é necessário tanto, a sério.
Obrigado, não preciso de propaganda, no entanto, volto a agradecer. Não me preocupo com o que digam de mim, com que forma me sonhem tratar, se me julgam hipocritamente ou se me criticam venenosamente.
Não preciso que me amem, nem que me odeiem. Sei viver suficientemente bem com a minha simples razão de existência. Acredito que muitas coisas podem não fazer o mínimo sentido, no entanto todo o ser precisa de errar e aprender a viver.
Sou assim, e sou acentuadamente, feliz...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Aprendi...

Posso dizer que nos últimos anos aprendi e descobri que se aprende com os erros, que crescer não significa fazer anos, e que o silêncio por vezes é a melhor resposta.
Aprendi que a amizade é conquistada, mostrando o que somos, como somos e o que sentimos, e que os verdadeiros amigos ficam sempre até ao fim, descobri que amar é algo que ainda não consigo definir…
Aprendi que um só dia pode ser mais importante do que muitos anos da vida, descobri que se pode conversar com as estrelas e com a lua, para encontrar as respostas certas… Descobri como viajar além do infinito e que uma palavra de carinho faz bem a saúde.
Aprendi que dar um carinho é mais importante que qualquer prenda. Descobri que é preciso sonhar e aprendi que fazer de conta é usar a imaginação, e também uma forma de crescer, de nos tornarmos inteligentes e adaptáveis.
Aprendi que se deve ser criança toda a vida, aprendi que o nosso bem mais cedo ou mais tarde será o bem dos outros, descobri que a frontalidade e a verdade são a única vitória da vida, descobri que Deus não proíbe nada em nome do amor, principalmente do nosso amor pela vida, aprendi que todos os problemas se resolvem, que todos são pequenos quando comparados com o sofrimento do mundo.
E finalmente aprendi e descobri que não se pode morrer, para se aprender a viver...
Aprender cada vez mais e descobrir cada vez melhor, para quando morrer continuar a viver é esse um dos meus grandes objectivos.